segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Deuteronômio 15 - segunda, 01.10.2012

1 Ao fim de cada sete anos, farás remissão.
2 Este, pois, é o modo da remissão: todo credor que emprestou ao seu próximo alguma coisa remitirá o que havia emprestado; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do SENHOR é proclamada.
3 Do estranho podes exigi-lo, mas o que tiveres em poder de teu irmão, quitá-lo-ás;
4 para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres,
5 se apenas ouvires, atentamente, a voz do SENHOR, teu Deus, para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno.
6 Pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás muitas nações, porém elas não te dominarão.
7 Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre;
8 antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
9 Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada, e ele clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
10 Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes.
11 Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.
12 Quando um de teus irmãos, hebreu ou hebréia, te for vendido, seis anos servir-te-á, mas, no sétimo, o despedirás forro.
13 E, quando de ti o despedires forro, não o deixarás ir vazio.
14 Liberalmente, lhe fornecerás do teu rebanho, da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o SENHOR, teu Deus, te houver abençoado, lhe darás.
15 Lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o SENHOR, teu Deus, te remiu; pelo que, hoje, isso te ordeno.
16 Se, porém, ele te disser: Não sairei de ti; porquanto te ama, a ti e a tua casa, por estar bem contigo,
17 então, tomarás uma sovela e lhe furarás a orelha, na porta, e será para sempre teu servo; e também assim farás à tua serva.
18 Não pareça aos teus olhos duro o despedi-lo forro; pois seis anos te serviu por metade do salário do jornaleiro; assim, o SENHOR, teu Deus, te abençoará em tudo o que fizeres.
19 Todo primogênito que nascer do teu gado ou de tuas ovelhas, o macho consagrarás ao SENHOR, teu Deus; com o primogênito do teu gado não trabalharás, nem tosquiarás o primogênito das tuas ovelhas.
20 Comê-lo-ás perante o SENHOR, tu e a tua casa, de ano em ano, no lugar que o SENHOR escolher.
21 Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego, ou tiver outro defeito grave, não o sacrificarás ao SENHOR, teu Deus.
22 Na tua cidade, o comerás; o imundo e o limpo o comerão juntamente, como a carne do corço ou do veado.
23 Somente o seu sangue não comerás; sobre a terra o derramarás como água.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/deut/15/):
As dívida eram a principal causa de escravidão no Antigo Oriente Médio. A fim de obter de um empréstimo, tudo que a pessoa pobre poderia dar em garantia era a si mesma ou membros de sua família. Nos casos em que os devedores não pudessem pagar o empréstimo, o credor poderia prender as pessoas de suas famílias e torná-las escravas. Imagine que bênção era a lei de cancelamento da dívida a cada sete anos, quando as pessoas poderiam obter a liberdade e uma oportunidade de recuperação econômica!

Idealmente não deveria haver pessoas pobres entre os israelitas. Mas neste capítulo a realidade é apresentada: "Pois nunca deixará de haver pobres na terra" (V.11). Isto porque alguns israelitas não obedeciam totalmente à vontade de Deus, em relação às leis de cancelamento da dívida.

Nos tempos difíceis de antigamente, Deus estava tentando ensinar ao seu povo a prática da generosidade. "Tenham mão aberta e emprestem-lhe o que ele precisar” (V.8 NVI). Isto estava limitado a atender as suas "necessidades", não aos seus "desejos." Essa orientação de Deus se referia à provisão das necessidades básicas de sobrevivência, não de luxos.

"Querido Pai, abre os meus olhos para as necessidades dos pobres com quem eu me relaciono cotidianamente. Sei que és O doador mais generoso do universo. Ajuda-me a ser semelhante a Ti. "

John Ash
União Chinesa
Hong Kong
Trad JAQ - Rev GASQ/JDS


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