domingo, 17 de março de 2013

Devocional domingo: Podemos vencer como Cristo


Podemos vencer como Cristo


Foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15.

Cristo, a um custo infinito, por um processo doloroso, misterioso para os anjos, bem como os homens, assumiu a humanidade. Ocultando Sua divindade, pondo de parte Sua glória, Ele nasceu como um bebê em Belém. Na carne humana Ele viveu a lei de Deus para que pudesse condenar o pecado na carne, e dar testemunho aos seres celestiais de que a lei foi ordenada para a vida e para assegurar a felicidade, a paz e o bem eterno de todos quantos obedecem. ...

Este é o mistério da santidade, que Alguém igual ao Pai revestisse Sua divindade com a humanidade, e pondo de lado toda a glória de Sua função como Comandante no Céu descesse degrau por degrau o caminho da humilhação, suportando cruel e sempre mais cruel rebaixamento. Sem pecado e incontaminado, Ele compareceu perante o tribunal para ser julgado, ter Seu caso investigado e decidido pela mesma nação que Ele libertou da escravidão. O Senhor da glória foi rejeitado e condenado, sim, até cuspido. Com desprezo pelo que consideravam como pretensiosas alegações Suas, os homens O golpeavam na face. Tais homens um dia pedirão às rochas e montanhas que caiam sobre eles e os ocultem da ira do Cordeiro.

Pilatos declarou a Cristo inocente, anunciando não ter achado nEle falta. Contudo, para agradar aos judeus, ordenou que Ele fosse castigado e então entregue, ferido e sangrando, para sofrer a morte cruel da crucifixão. O Soberano do Céu foi levado como um cordeiro ao matadouro, e em meio às zombarias e vaias, escárnio e falsa acusação, foi pregado na cruz. A multidão, em cujo coração a humanidade parecia estar morta, procurava agravar com seus insultos os cruéis sofrimentos do Filho de Deus. Mas como uma ovelha muda diante de Seus tosquiadores, assim Ele não abriu a Sua boca. Estava entregando a vida pela vida do mundo, para que todo o que nEle cresse não perecesse. ...

Cristo carregou os pecados do mundo inteiro. Ele suportou nossa punição — a ira de Deus contra a transgressão. Seu julgamento envolveu a tremenda tentação de pensar que fora abandonado por Deus. Sua alma foi torturada pela pressão de um horror de grande treva. ... Ele não poderia ter sido tentado em todos os pontos como o homem é tentado, caso não houvesse qualquer possibilidade de fracassar. Ele era um ser livre, colocado sob prova, como foi Adão e como é o homem.

A menos que haja uma possibilidade de submissão, a tentação não é tentação. A tentação procede e é resistida quando o homem é poderosamente influenciado a praticar um ato errado, e sabendo que pode fazê-lo, resiste pela fé, com um firme apego ao poder divino. — Manuscrito 29, 1899.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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