domingo, 9 de junho de 2013

Neemias 6 - comentários

1 não tinha posto. Cronologicamente, os caps. 4 a 6 são paralelos ao cap. 3 e relatam eventos ocorridos enquanto o muro era edificado. Colocar as portas, naturalmente, seria a última etapa (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 459).

5 uma carta aberta. Enviar uma carta aberta [sem o selo] acusando um funcionário da coroa persa não apenas violava as leis da cortesia, mas era extremamente ofensivo. Uma "carta aberta" é um convite a que todos leiam, e o objetivo de enviá-lasem selar deve ter sido criar alarde entre os judeus e incitá-los contra Neemias (CBASD, vol. 3, p. 459).

6 Os reis persas não toleravam as reivindicações de pretendentes ao trono, [...] No período do NT, o imperador romano também procurava ficar atento a quaisquer reivindicações desautorizadas à realeza (Jo 19.12; cf Mt 2.1-13) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

9 Quando a oposição se agiganta contra você ou o trabalho de Deus, é tentador dizer: "Senhor, tire-me desta situação". Mas Neemias orou: "fortaleça minhas mãos". Ele mostrou tremensa determinação e caráter ao permanecer firme em sua responsabilidade. Quando oramos por força, Deus sempre responde (Life Application Study Bible).

10 Semaías. Como Semaías tinha acesso ao templo, é possível que fosse sacerdote. Era sem dúvida amigo de Tobias (cf v. 12) e, portanto, inimigo de Neemias  (Bíblia de Estudo NVI Vida).

 Semaías advertiu a Neemias que ele estava em perigo e o disse que ele se escondesse no templo. Neemias sabiamente testou a mensagem, expondo-a como mais um truque do inimigo. Pessoas podem fazer mal uso do nome de Deus ao dizer que sabem a vontade de Deus quando eles tem outros motivos. Examine se as mensagens dos auto proclamados mensageiros de Deus são consistentes com o que é revelado na Palavra de Deus (Life Application Study Bible).

Não pode haver inspiração divina numa profecia que nos convida a ser fracos na fé (Bíblia Shedd).

que estava encerrado. NKJV: "informante secreto" (Andrews Study Bible).

11 para que viva? Literalmente, "e viva" (ARC). Possivelmente Neemias tinha em mente a ordem de Números 18:7: "O estranho que se aproximar morrerá" (CBASD, vol. 3, p. 460).

15 Ele disseram que não poderia ser feito. O trabalho era muito grande e as dificuldades, enormes. Mas os homens e mulheres de Deus, reunidos para tarefas especiais podem resolver enormes problemas e realizar grande objetivos. Não deixe que o tamanho de uma tarefa ou a sua duração para completá-la o impeçam de fazê-la. Com a ajuda de Deus ela poderá ser feita (Life Application Study Bible).

16 Decaíram muito no seu próprio conceito. NVI: "com orgulho ferido". Sentiram-se derrotados (Bíblia Shedd).

A finalização do muro num período tão curto foi tão incrível para os inimigos dos judeus que eles a consideraram um milagre (CBASD, vol. 3, p. 460).

Obra. O termo é o mesmo utilizado em Gn 2:2-3, aonde ele se refere a toda criação. É também usado em Êx 40:33, marcando a completa construção do santuário. Na mente do autor bíblico "esta obra" não era o resultado do esforço humano, mas – similar à criação – obra de Deus (Andrews Study Bible).

17,18 Tobias tinha parentesco com uma família influente de Judá, visto que seu filho Joaná era casado com a filha de Mesulão, que ajudava a reparar os muros de Jerusalém (3.4,30) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

17 muitas cartas. Neste verso é lançada mais luz sobre as desesperadas tentativas de Tobias em arruinar Neemias e fazer com que a obra parasse; e da deslealdade de certos homens da nobreza, já sugerida no cap. 3:5. Uma vigorosa comunicação foi desenvolvida entre Tobias e esses nobres, com o objetivo de atemorizar Neemias (v. 19). Esse tipo de correspondência não passou desapercebido a Neemias porque a maioria era leal a ele. Além disso, pode ser que não tenham feitas tentativas para manter isso em segredo (CBASD, vol. 3, p. 462).

18 Por meio de laços de casamento com duas famílias judaicas, Tobias fez amigos "ajuramentados" entre a nobreza, que utilizavam sua influência para implementar as políticas dele (CBASD, vol. 3, p. 462).

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