terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Salmo 118

Comentário devocional:


Pode-se dividir este Salmo de Ação de Graças Nacional em três segmentos: (1) os versículos 1-19, que eram cantados pelos israelitas em seu caminho para o Templo quando iam oferecer sacrifícios ou celebrar as festas; (2) os versículos 20-28, um diálogo entre os que estavam no templo e os peregrinos que haviam chegado, e (3) o versículo 29, que era cantado por toda a congregação.
O povo de Israel estava cercado por tribos ferozes, guerreiras, ansiosas de apoderarem-se de suas terras. No entanto, três vezes por ano todos os que tinham condições de viajar deveriam sair de suas casas para as festas em Jerusalém. O que impediria seus inimigos de atacarem as famílias desprotegidas? Deus, que havia prometido ser o protetor de Seu povo (Êxodo 34:24).
Para o evento da Páscoa, todas as casas de Jerusalém eram abertas aos peregrinos. Mas isso não era suficiente e tendas eram montadas em todo o espaço disponível na cidade e nas colinas ao redor. A Páscoa era celebrada com suas cerimônias solenes e impressionantes para comemorar a libertação da escravidão no Egito, e apontava para o sacrifício que deveria trazer libertação da escravidão do pecado. A Páscoa era seguida por sete dias da festa dos pães asmos [sem fermento]. Cinqüenta dias depois da oferta dos primeiros frutos vinha o Pentecostes, a Festa da Colheita. No sétimo mês, acontecia a Festa dos Tabernáculos, o maior ajuntamento do ano e ocasião de grande regozijo. Essa festa ocorria logo após o grande Dia da Expiação, quando a garantia havia sido dada de que a iniqüidade deles não seria mais lembrada. A Festa dos Tabernáculos recordava que Deus habitara com eles (tabernaculara) no deserto e apontava para a primeira Vinda de Jesus, quando habitou conosco pela primeira vez, e para a Segunda Vinda, quando, finalmente, habitará para sempre com o Seu povo.


Nessas assembléias anuais, a lembrança de livramentos operados por Deus no passado fortalecia a convicção de estaria com eles também no futuro. Velhos e jovens eram estimulados a amarem a Deus e o servirem de todo o coração. E a associação de pessoas vindas de diferentes partes do país, fortalecia os laços que os uniam.
Hoje também temos o privilégio de nos reunir para celebrar as poderosas obras de Deus em nosso favor e exclamar com confiança no futuro: “O Senhor é bom, o seu amor dura para sempre!” (Salmo 118:1 e 29).


Jan Harry Cabungcal
Suíça




Traduzido por JDS/JAQ


Texto bíblico: Salmo 118

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