quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Marcos 11 - Comentários selecionados

2 ninguém montou. Para cumprir Zc 9.9 e pelo fato que o uso real ou sagrado exigia que o artigo não fosse usado (cf Nm 19.2; Dt 21.3). Bíblia Shedd.

4 do lado de fora. Muitas habitações orientais eram construídas em forma quadrangular, com um pátio aberto no centro. A partir desse pátio havia uma passagem para a rua. De acordo com o costume, o asno e o jumentinho estariam amarrados no pátio em vez de no portão da rua. CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 703.

9 Hosana. Uma transliteração das palavras aramaicas"Oh! Salva-nos, SENHOR" (Sl 118.25). A multidão está gritando frases deste salmo. Bíblia de Genebra.

10 Este verso indica que os peregrinos creram que Jesus era o Messias. Bíblia Shedd.

11 no templo. Este era o centro da vida nacional e religiosa judaica, o lugar natural para o Messias-Rei ser coroado; o primeiro lugar onde Sua autoridade deveria ser reconhecida e de onde deveria sair a convocação oficial para que o povo reconhecesse a Sua soberania (ver vol. 4, p. 14-17). Os sacerdotes e anciãos de Israel deveriam ter sido os primeiros a reconhecer a autoridade do Messias. No entanto, é dito que Ele "veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam". CBASD, vol. 5, p. 703.

tendo observado tudo. Como o templo era Sua casa, Jesus andou por seus átrios, inspecionando o que era Seu por direito. Porém, aqueles a quem o templo fora confiado tinham se apropriado dele para seus próprios fins egoístas (ver Mt 21:33-39). CBASD, vol. 5, p. 703.

11 saiu para Betânia. Quando a multidão finalmente chegou a Jerusalém já era demasiado tarde e, em vão, procurou a Jesus para que pudesse coroá-Lo como rei (ver DTN, 581). Porém, assim como em ocasiões anteriores, quando Sua missão foi confrontada com uma crise, Jesus passou a noite inteira em oração. CBASD, vol. 5, p. 703.

12 No dia seguinte. Este foi "o dia seguinte", depois da entrada triunfal ..., portanto, uma manhã de segunda-feira. Seguindo uma ordem estritamente cronológica, Marcos registra a purificação do templo (v. 15-19) entre a maldição da figueira (v. 12-14) e a descoberta de que ela havia secado (v. 20-26). Mateus, que frequentemente segue uma ordem temática em vez de cronológica (ver p. 276), narra todo o episódio da figueira estéril como uma unidade, sem mencionar que se passaram umas 24 horas entre a maldição e a descoberta de que a árvore se secara. CBASD, vol. 5, p. 704.

13 com folhas. Uma figueira frondosa prometia frutos bem desenvolvidos, embora não necessariamente maduros. Por outro lado, as árvores sem folhas, como era o caso de outras do pomar, não levantavam falsas expectativas de frutos, portanto não causavam decepção.. Nesta parábola..., a figueira frondosa representava a nação judaica, e as outras árvores, as nações gentílicas. É verdade que os gentios não produziam frutos, porém nada se esperava deles, pois não tinham a pretensão de produzi-los. ... Essa figueira precoce, no entanto, tinha folhas que indicavam figos. CBASD, vol. 5, p. 704.

senão folhas. Era uma promessa sem cumprimento. De todos os defeitos, não havia um mais ofensivo do que a hipocrisia (ver com. de Mt 6:2; 23:13). Como a figueira estéril, a religião judaica estava destituída de frutos. Ela estava repleta de forma e cerimônias, mas lhe faltava a verdadeira piedade (ver com. de Mc 7:2, 3; ver col. 4, p. 17-20). CBASD, vol. 5, p. 704.

não era tempo de figos. No clima da Palestina, a primeira colheita de figos geralmente amadurece em junho, e a última, em setembro. O incidente ocorreu perto da Páscoa, provavelmente em abril, portanto, apenas algumas semanas antes da primeira colheita. Embora fosse incomum esperar figos tão prematuros, no entanto, uma árvore cheia de folhas poderia ter frutos prontos a amadurecer. CBASD, vol. 5, p. 704.

14 Nunca jamais. No texto grego, o duplo negativo torna a maldição ainda mais enfática. A esterilidade da árvore representava a improdutividade de Israel, e a maldição, o juízo que Jesus pronunciaria no dia seguinte: "Eis que a vossa casa vos ficará deserta". CBASD, vol. 5, p. 705.

Nunca jamais coma alguém fruto de ti! Jesus não está tendo um acesso de raiva a respeito da falta de figos. Em vez disso, o episódio é uma demonstração simbólica do Seu desprazer a respeito do templo e sua liderança. Esta é uma parábola encenada de julgamento sobre a estrutura social de Jerusalém. Andrews Study Bible.

15 templo. Isto é, o átrio dos gentios, o átrio mais afastado no complexo de estruturas que cercam o templo propriamente dito. Era a única área em que se permitia a presença dos gentios (cf. v. 17). Bíblia de Genebra.

vendiam e compravam. Somente animais comprados dentro da área do templo, a preços exorbitantes, diga-se de passagem, recebiam o visto de "sem defeito", que os sacrifícios exigiam. Bíblia Shedd.

16 pelo templo. Ao entrar nos recintos sagrados do templo, as pessoas deviam deixar de lado, como um sinal de reverência, qualquer carga que estivessem conduzindo. Aparentemente, os que levavam cargas estavam usando os átrios do templo como um atalho para evitar um trajeto mais longo. CBASD, vol. 5, p. 705.

17 salteadores. isto é, assaltantes organizados e não apenas ladrões. CBASD, vol. 5, p. 705.

18 A indignação dos sacerdotes é compreensível, uma vez que foram eles e seus chefes, Anás e Caifás, que embolsavam o lucro do comércio no templo. Bíblia Shedd.

20 desde a raiz. Um detalhe observado apenas por Marcos. Este é o único milagre de Jesus que se pode dizer ter causado algum dano. ... As circunstâncias em que Jesus fez secar a figueira mostram uma explicação satisfatória de Seu propósito. Nesse mesmo dia, os líderes da nação confirmariam sua decisão de rejeitar a Jesus como o Messias, que, por Sua vez, anunciaria que o Céu os havia rejeitado. CBASD, vol. 5, p. 705.

23 Ergue-te e lança-te no mar. Jesus mesmo nunca moveu montanhas literais, nem pretendia que Seus seguidores vissem qualquer necessidade de fazê-lo. Aqui as montanhas são metáforas das dificuldades. CBASD, vol. 5, p. 706.

24 tudo quanto em oração pedirdes. Esta não é uma ampla garantia de que Deus nos dará tudo que Lhe pedirmos, se tivermos fé. Jesus pediu para que não tivesse que passar pelo sofrimento da cruz, mas não era vontade de Deus remover esta dor (13:36). O contexto da declaração de Jesus sobre "tudo o que pedirdes" é o incidente da figueira e a oposição da liderança de Jerusalém (ver 11:27-33). ... o que Ele pode ter desejado assegurar aos discípulos é que mesmo sob oposição, Deus está ao lado deles e lhes concederá sucesso. Andrews Study Bible.

26 se não perdoardes. A falta de vontade de perdoar faz com que Deus não ouça e atenda as orações. CBASD, vol. 5, p. 706

28 Com que autoridade...? A "autoridades" de Jerusalém procuram expor Jesus como um arrogante, sem nenhum status oficial para agir dentro do templo. Bíblia de Genebra.

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